Tae Yang, Uma Estrela do Rock Recém Nascida: Rise in Seoul

Com os shows de Tae Yang chegando ao seu fim, aqui vai uma pequena crítica de seu último show em Seul. (Matéria publicada no site da revista F.ound, por Seo Ok-Seon, em novembro do ano passado).

Eu sou uma dessas pessoas que acreditam que você tem que ir no show do seu artista favorito, a cada vez que este artista lança um álbum novo, com novos canções a serem apresentadas.

Há várias razões para isso: primeira, você está curioso para saber o quanto ele cresceu e mudou; segunda, você quer ouvir cada uma das faixas de seus álbuns anteriores, que você realmente ama, mesmo em versões mais curtas, com novos arranjos; e, por último, mas não menos importante, se o artista é um bom performer ao vivo, o show vai lhe proporcionar uma enorme catarse. Tae Yang é um desses raros artistas, que atendem a todos os critérios acima.

Iniciada em agosto, a terceira turnê solo de Tae Yang, “Rise”, continuou por mais de um mês no Japão, sendo concluída com três shows em Seul. A revista F.ound atendeu ao último dos três shows, realizado em 12 de outubro. Achávamos que o show deveria ser diferente daquele de 2008, realizado após o lançamento de seu álbum “HOT”, e do de 2010, após o lançamento do álbum “Solar”, em termos de sua estrutura, apresentação e qualidade, e nossas expectativas eram realmente altas.

Naquele dia, de fato, Tae Yang parecia muito diferente de seus concertos solo anteriores. Me refiro à sua aparência exterior. O Tae Yang que tínhamos visto em seus concertos anteriores – o ídolo-astro-pop, que costumava aparecer impecável no palco, lindo e perfeito da cabeça aos pés, não estava mais lá. O show começou com faixas de batida rápida, tais como “Body” e “Superstar”, e seguiu com “You’re My” e “Eyes, Nose, Lips”, mostrando que, onde havia tensão e nervosismo, hoje existe a facilidade de um artista experiente. Ao vê-lo cantando de forma bela, como sempre, mas agora com mais facilidade, e dançando melhor do que nenhum outro, como sempre, mas agora com maior senso de auto-controle e liberdade, eu percebi o quanto ele mudou nos últimos quatro anos, especialmente durante suas performances de “Breakdown” e “Wedding Dress”.

Quando o ouvi cantar as duas últimas músicas, do show de quase duas horas, “Let Go” e “Love You to Death”, a expressão “uma estrela do rock recém nascida” veio à minha mente. Eu me peguei questionando, será que já tivemos um cantor, um performer, um artista como ele neste país antes? (E a resposta foi, não, eu não acho que nunca tivemos).

Tae Yang disse que se envolveu em todos os aspectos do processo de planejamento desta turnê. Ele fez a turnê que queria fazer, do jeito que queria fazer, e o resultado foi simplesmente incrível. Com isso, houve espaço para melhorias, especialmente em termos de design de palco e vídeos exibidos no concerto. No entanto, estou muito grato por seu canto quase perfeito, que ele não pode mostrar em seus shows anteriores, quando tentava demais “parecer” perfeito, e provando, de uma vez por todas, que ele poderia ser melhor que todo mundo, apenas cantando bem.

Depois do concerto, me peguei pensando que não consigo imaginar Tae Yang ganhando peso. Ou cantando superficialmente, ou desistindo de mover seu corpo ritmicamente, ou não tratando sua música com sinceridade. Creio que sua sede constante de “cantar com o coração” – como ele mesmo disse, repetidamente – foi apurada através das promoções de “Rise”, onde ele pôde colocar mais tempo e esforço em sua turnê, diminuindo as aparições repetitivas na TV. Aqui, colocamos um ponto final e esperamos a próxima parte desta história, que apenas começou.

Fonte: found / alwaystaeyang / KPS / Big Bang Brazil